Se não tratado e diagnosticado a tempo, o glaucoma pode levar o indivíduo a sérias consequências como a perda permanente e total (irreversível) da visão. A causa mais frequente de glaucoma é devido ao aumento da pressão intra-ocular (PIO), que possui valores acima dos considerados normais, que é de 10 a 20 mmHg (milímetros de mercúrio). Acima destes valores, o indivíduo apresenta um quadro de hipertensão ocular, gerando sérios danos as fibras contidas no nervo óptico e ao desenvolvimento do glaucoma. Os fatores que contribuem para o aumento da pressão intra-ocular e consequente dano ao nervo óptico variam com o tipo de glaucoma. Existem vários tipos de glaucoma sendo os principais o glaucoma de ângulo aberto (crônico) e o glaucoma de ângulo fechado (agudo). O primeiro é o tipo mais comum e é um dos responsáveis pelos índices de cegueira nos brasileiros, sobretudo nos idosos. Ele se manifesta assintomaticamente, portanto considerado muito perigoso, pois a pessoa não percebe que ocorre uma perda sutil da visão e quando se dá conta de que algo está errado, a doença já está em um nível avançado. Já no glaucoma de ângulo fechado, o indivíduo apresenta danos imediatos na visão e sintomas como visão turva, dor de cabeça, náuseas, vômitos, olho vermelho e dor ocular ocorrem, sendo que a perda da visão pode acontecer em poucas horas.